Eu concordei com a pequerrucha, e ela completou:
- Aqui eu posso fazer o que quiser!
Não é bem assim, eu digo, e explico o porquê dessa afirmação, eu acho.
Viajar é bom, amplia os conhecimentos, propicia experiências que podem ser divertidas, mais momentos da família unida, e por aí vai. Por outro lado, do ponto de vista da pequena, e pelo que ela dizia, ela se cansava de sair o dia inteiro para passear onde quer que fosse. É claro que consideramos os interesses dela em alguns momentos, mas às vezes ela estava acompanhando os interesses dos pais. Além disso, por causa do cansaço e de uma rotina cheia de coisas diferentes, Sofia não tinha apetite e as vezes ficava com birra na rua. Em algum momento da viagem eu pedi que ela colaborasse com bons comportamentos pois estávamos na rua (em um espaço público, com pessoas com outros costumes bastante diferentes dos nossos) e às vezes são necessários determinados modos de se comportar. Se me lembro bem, foi em algum contexto que ela precisava se comportar (não ficar correndo ou pulando ou conversando alto no local) e ser rápida em nos acompanhar. Misturou coisas assim...
Logo que pode ela deu o feedback.