Sejam todos bem-vindos!

Acompanhe, ria e reflita sobre histórias de vida na perspectiva da minha pequena Sofia.



Eu quero é me divertir

Eu quero é me divertir

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

o sorriso de uma criança

Ontem fui buscar Sofia na escola. Demorei mais tempo que o de costume.
Ao término da aula, as crianças ficam durante um tempo na própria sala, depois vão para outra sala, depois vão para o ginásio, e depois...
Bem, quando cheguei a escola, Sofia já estava no ginásio com alguns coleguinhas da turma e professoras auxiliares.
Ela estava longe quando me avistou . Deu um grito dizendo: - Mããããe!!!
E saiu correndo para pegar a mochila abrindo um sorriso e vindo em minha direção.
Que sensação maravilhosa ver minha pequerrucha naquela alegria ao me ver. Que maravilhosa lembrança daquela imagem!
Após anos que vou buscá-la na escola, não deixo de me surpreender com essas cenas.
Além disso, é bom vê-la alegre e saudável! Ainda mais depois de um tempo que ficou adoentada, com a cara abatida, os olhos fundos e assustados. Rapidamente ela perde peso. Aff!
Mas quando ela está bem, sempre tenho a satisfação de ter esses presentes e digo a mim mesma: "nada se compara ao sorriso de uma criança".

terça-feira, 14 de setembro de 2010

higiene bucal das crianças

Aproveitando o assunto de alimentação das crianças do post anterior, é sempre bom lembrar da higiene bucal das crianças.
Indico a matéria da Revista Personare que adoro:

http://www.personare.com.br/revista/casa-e-familia/materia/792/cuide-da-higiene-bucal-das-criancas
Bom proveito!

;-)

Esta comida não está gostosa

Essa frase virou mel na boca de Sofia. Ultimamente a pequerrucha tem dado trabalho para comer. Quer escolher o que comer, o quanto comer, quer contar histórias, que deem comida na sua boca, hábito que ela perdeu com pouca idade e agora quer de novo, pra comer tem que ter alguma coisa em troca, e, enfim, ficaria a tarde inteira sentada à mesa e sem comer... afff! Que trabalho e que gênio esse dela. Então tenho que rebolar para fazê-la comer sem traumas e com limites...
Minha prima Helena, que está se formando em nutrição, já deixou umas dicas sobre isso no blog que mantem, dentre outros interessantes assuntos.
http://helenaassuncao.blogspot.com/2010/07/como-fazer-com-as-criancas-que-dizem.html

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Não estou feliz hoje

Há poucos anos, adquiri um livro chamado "Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos" do John Gottman, da editora Objetiva (1997). Ainda estou estudando esse livro, mas já estou colocando em prática com minha pequerrucha alguns ensinamentos.
Acredito que, infelizmente, estamos dissociados de nós mesmos, das nossas emoções e sentimentos. Ainda hoje, vale o ensinamento do templo de Delfos e atribuído à Sócrates: Conhece-te a ti mesmo!
Então, pergunto:
As pessoas possuem um modelo acurado e verídico de si mesmas?

Bem, quanto ao impacto da educacional emocional, segundo pesquisas apresentadas no citado livro, tem-se que "uma “preparação emocional” forma pessoas emocionalmente inteligentes capazes de:

 manter atenção concentrada;
 estabelecer inter-relações positivas com pessoas de convívio;
 colocar-se no lugar do outro, perceber suas emoções e razões (empatia);
 desempenhar tarefas acadêmicas satisfatoriamente;
 lidar com altos e baixos da vida;"
dentre outros.

Então, hoje, vivenciei a seguinte história.

Já pela noite, após um dia atarefado e desgastante, tanto para mim quanto para Sofia, estávamos com minha mãe no apartamento. Percebi que, pelos enjôos, Sofia já estava com sono, mas ainda precisava jantar. Preparei o prato para ela, então. Mas a pequenina queria primeiro pirulito e outras guloseimas. Eu nem prometi que permitiria depois. Só respondi que era hora de jantar...
Vô, vocês sabem como são, não é mesmo?! Preocupa-se demasiadamente com netinhos. E a pequenina, que já sabe que possui os "avós nas mãos" (aquela antiga história que avós só estragam), já solicita à avô que dê a jantinha na boquinha dela (rs. Ela se aproveita mesmo!) e ainda negocia o pirulito para depois do jantar. E eu, muita firme, só espero pela obediência e pela alimentação dela. E dona Maria (minha mãe), aproveita para "fazer a reza" para a melhor educação da criança.
Eu olho para Sofia e abro um sorriso, sobre a avó. A espertinha me responde:
 - Eu não estou alegre!
Tudo bem, né! Eu a estou ensinando a identificar os próprios estados emocionais. Sei que ela está aplicando em outras finalidades...
Ela ainda se vira para a avó e insiste:
- Eu não estou feliz hoje!
A avó responde:
-  Eu sei netinha, tenho visto que você anda nervosa mesmo!
A netinha imediatamente corrige.
- Ando nervosa  não vovó. Estou nervosa hoje!
Achei espetacular...
Quantos adultos sabem distinguir aspectos pontuais comportamentais da própria identidade? Ou seja, a diferença entre o ser e o estar? É uma discussão "pra mais de metro".
Só posso dizer que as crianças nos ensinam na sua simplicidade!