Sejam todos bem-vindos!

Acompanhe, ria e reflita sobre histórias de vida na perspectiva da minha pequena Sofia.



Eu quero é me divertir

Eu quero é me divertir

domingo, 16 de janeiro de 2011

O brincar

Consultando o vovô

Esta quem contou foi o avô materno.
Normalmente quando estamos perto de Sofia, ela imagina uma brincadeira e nos insere. Cria papel para cada um e "roda" a história. Às vezes, na maioria, a gente embarca na história.
Sofia ''inventou'' que era médica e ia consultar o avô. Pediu que ele se deitasse e então começou a examiná-lo:
- Dói aqui na barriga? Deixe eu ver os seus dentes. Estão amarelados, o senhor está comendo muito doce (bem semelhante a o que o dentista disse ao examinar os dentes de Sofia dias antes). Só pode comer um dia sim e dez não. (Essa ela inventou!). Não se preocupe depois eu vou escrever tudinho no papel...
E continuou com observações e descrevendo procedimentos e cuidados. Até que ela, sem perceber, parou para "limpar o salão" (o nariz). Depois voltou com os dedinhos 'sujos' para examinar a boca do avô. Ele rapidamente a interrompeu:
- Espere aí, doutora. A senhora passa o dedo no nariz e depois vem colocar em mim!!!
Então, o avô desmontou a doutora. Apesar de ela ter ficado um pouco sem graça no início, segundo a avó que via a cena de longe, ela caiu na gargalhada logo depois. Segundo o avô, ela soube levar na esportiva.

O que eles ressaltaram da brincadeira foram as descrições de procedimentos  e cuidados que ela soube aplicar, apesar de ter misturado os procedimentos de médico e de dentista.

Brincando, a criança aprende. E muito. Por meio da brincadeira, a criança reorganiza e internaliza conhecimentos, reinventa o mundo e constrói sua identidade, a partir 'do social. Enfim, brincando ela se desenvolve.
Lembro-me que há mais de dois anos, quando Sofia iniciou a 'vida escolar', ela chegava em casa após a aula, e continuava sozinha as brincadeiras da escola, ela repetia as músicas, os gestos que acompanhavam as músicas, repetia as cenas ... Hoje ela imita as professoras...
Sinto muito prazer ao observar o crescimento e desenvolvimento dela. Agradeço muito a Deus.
Sou mãe coruja, eu sei!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Que cidade suja

Esta história quem me contou foi a avó paterna de Sofia.
Antes destas férias escolares, a avó estava levando a netinha  à escola e observou lixos espalhados pelo caminho, então comentou:
- Nossa, mas esta cidade anda muito suja e abandonada. Que absurdo!
A neta respondeu prontamente:
- É mesmo vovó, é por isso que eu quero morar nos Estados Unidos!
A avó, boquiaberta, respondeu:
- Eu também quero morar lá!
E pensou consigo mesma como a netinha fez a comparação e tão adequadamente, como uma adulta, comentou a observação da avó. Ela não acreditava no nível de raciocínio da neta!

Essa Sofia!

vamos viajar pra roça

Sofia adora quando a gente diz que vai para uma cidade no interior, ou chácara ou sítio ou fazenda. Pode ser distante 200 km ou 2.000 km. Ela adora saber que vai ver galinha e pintinhos, boi, vaca, cavalo, cachorro, galo cantando etc. Na verdade, viu poucas vezes na vida, acho que duas ou três. Adorou uma viagem que fizemos à minha terra natal, onde ela teve contato com casa na roça. Adorou a liberdade de brincar, correr e pular. Eu, "mulher urbana", também gosto muito de tirar um tempo para ir ao interior, à cidadezinha desprovida  dos serviços, das facilidades e dos luxos de cidade grande.
Posso dizer que Sofia gosta dos Estados Unidos, ou melhor da Disney, ao Piauí. Ao menos por enquanto. Eu aproveito para ensiná-la os benefícios de cada cidade, de cada local, de cada condição!